. . . . . . . . . . . . .



"Toda instituição passa por três estágios - utilidade, privilégio e abuso." François Chateaubriand



quarta-feira, abril 30, 2003





beijos e abraços
e abraços e beijos
abraços e beijos
e beijos e abraços
carícias e carinhos
e carinhos e carícias
carinhos e carícias
e carícias e carinhos
primavera e verão
e verão e primavera
verão e primavera
e primavera e verão
na cama e na grama
e na grama e na cama
na grama e na cama
e na cama e na grama






por Gilberto.




How Freaky are You?

How
Freaky are You?





artie.com




O quiz foi dica do Gilberto e as letrinhas animadas, da Odila.





Um blog estalando de novo na praça:



MundoMuseu







Me sinto aberta
Frida Kahlo despedaçada
Entre ruinas, antros do corpo

Cavernas agora descobertas
Alma em fogo
Nascente de lava

DDT na veia
Livre e vacinada de você




Obs: Postei anteriormente esse versim, mas como vi Frida esses dias resolvi mandar um repeteco.





Mais uma pra você responder pro [ Multi-uso ]
Qual é o seu objeto cinematográfico do desejo?


terça-feira, abril 29, 2003





'Entre o Progresso e o Desenvolvimento'

por Hector Garcia


segunda-feira, abril 28, 2003






Clique aqui





www.iraqbodycount.org








Aqueles que sonham de dia conhecem muitas coisas que escapam àqueles que só sonham de noite.

Edgar Allan Poe



Peguei no ótimo sixhat agridoce.

domingo, abril 27, 2003





O dragão



Parábola. Era uma vez um lugar dominado por um dragão. O dragão era mau. O dragão era aterrorizador. O dragão comia gente. Todos os dias um número determinado de pessoas — o dragão estabelecia a cota mensal — era atirado dentro da caverna do dragão, que devorava as pessoas depois de assá-las com as labaredas das suas ventas. E o dragão não controlava apenas a sua própria dieta. Controlava toda a vida do lugar, com sua presença ameaçadora e suas ordens. O lugar não ia para a frente por causa do dragão. Não progredia porque o dragão não deixava. Não dava de comer à sua população porque tinha que dar sua população para comer ao dragão.


Aquilo não podia continuar assim. Precisavam de alguém para enfrentar o dragão, para matá-lo ou fazê-lo fugir. E encontraram alguém. Um cavalheiro destemido, acostumado a grandes lutas. E começaram a preparar o cavalheiro para enfrentar o dragão. Não foi um processo rápido, levou anos. O cavalheiro não teve que ser convencido da maldade do dragão. Ele mesmo tivera companheiros devorados pelo dragão. Odiava o dragão. Todo mundo concordava que o dragão tinha que cair para que o lugar se erguesse. O importante era saber como derrotar o dragão. E só entrar na caverna quando o cavalheiro, eleito pelo lugar para livrá-los do dragão, estivesse pronto.

Foi um treinamento extenso e meticuloso. Tudo foi previsto. Assim que percebesse que o cavalheiro não era apenas outro prato, o dragão reagiria com ameaças e insultos pesados. O cavalheiro foi preparado para responder à altura. Entraria na caverna com o discurso pronto. O dragão lançaria fogo pelas ventas. O cavalheiro iria equipado para resistir ao fogo. O dragão usaria o seu rabo serrilhado para tentar cortar o cavalheiro ao meio. O cavalheiro treinou muito a manobra evita-rabo. O dragão tentaria esmagar o cavalheiro com uma das suas grandes patas ou trespassá-lo com uma das suas grandes unhas. O cavalheiro saberia como se esquivar das patas e das unhas. O cavalheiro estava pronto para entrar na caverna e enfrentar o dragão.

Entrou, e foi aquele silêncio. Do lado de fora da caverna toda a população na expectativa dos sons da luta, dos sinais de que o cavalheiro e o dragão combatiam até a morte, e nada. Silêncio. Horas, dias, meses de silêncio. Finalmente se atreveram a espiar para dentro da caverna e viram o cavalheiro e o dragão lado a lado batendo o maior papo. “Sabe que ele é até simpático?”, disse o cavalheiro, quando lhe cobraram. Tinham preparado o cavalheiro para todas as eventualidades, menos a de o dragão gostar dele.



Luis Fernando Veríssimo



Dica da Odila.






O [Multi-uso] quer saber o que você tem dentro da sua bolsa neste exato momento!







René Magritte no [ burburinho ].







Vi lá no Café Preto.

domingo, abril 20, 2003





EveryonesConnected.com


Peguei lá no Divagando da Helenice.





The Museum of Flight in Seattle


Fonte: EGG74 LTD.






Sabe quem é a garotinha?




Da série: Meus Filmes Inesquecíveis



Naked Lunch

sábado, abril 19, 2003





Brasil Visto do Espaço







A Cris fez o banner pra divulgar a campanha Raúl Livre!


Pinduca





"Vale tudo


O Ibama acaba de liberar a construção de uma hidrelétrica no Rio Preto, o mais puro do Sul Fluminense.

A hidrelétrica gerará apenas 18 megawatts.

Mas inundará cachoeiras, fazendas seculares e áreas de sete espécies em extinção, como o lobo-guará.

Pobre país..."


Trecho da coluna do Boechat no JB.






"Acreditamos na Paz e na Justiça!

Você pode assinar aqui um documento, de âmbito mundial, destinado a construir um movimento capaz de deter uma próxima agressão militar americana."


Peguei no ZonaNon





Skyrock.com



sexta-feira, abril 18, 2003






Quem faz um poema abre uma janela.

Respira, tu que estás numa cela abafada,

esse ar que entra por ela.

Por isso é que os poemas têm ritmo

- para que possas profundamente respirar.


Quem faz um poema salva um afogado.



Mario Quintana



Peguei no feijão.





iraqbodycount.org

quinta-feira, abril 17, 2003





o desânimo que a muito me toma
que anestesia os sentidos
é tanatos, gaiato
fez de meu peito
a sua morada

é razão desse aperto
da opressão renitente
que deixa encoberto
o eros que ainda vive (eu espero...)
em meu peito








Matusca ataca again!




Phoons






by Chip Simons

quarta-feira, abril 16, 2003







Trouxe lá d'O MONOGLOTA.





Quadrilha (Alguma poesia)


João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para a tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.


Carlos Drummond de Andrade


Peguei no Diversão e Artes.








De acordo com Rimbaud, que vogal você é?



Amy Vitale


Peguei no Vigna-Marú.









Valeu, Dudi!

terça-feira, abril 15, 2003





O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa

era a imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrás de casa.

Passou um homem depois e disse:

Essa volta que o rio faz por trás de sua casa se chama enseada.

Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia uma volta atrás de casa.

Era uma enseada.

Acho que o nome empobreceu a imagem.


Manoel de Barros



Fonte





"Basta, basta de guerra!
Cessai! A terra já está nua!
E, perseguidos, os mortos correm,
correm ainda um instante
os corpos sem as cabeças."


Vladimir Maiakovski



Peguei no Calendário





Misha Gordin no art.transindex











Esse vai pro Dudi:





Friedrich Tippmann Collection



Fonte: Speckled Paint




The American Museum of Natural History




Digital Library Project



O site do museu é tão bom que fica difícil indicar uma exposição só, mas a expedição do Congo (1909 - 1915) vale o destaque, principalmente a galeria.










Fonte: boing boing


Brazil/rio/, speaks portuguese